terça-feira, 25 de março de 2008

IRW - Porto

O IRW PORTO, organizado pelo CL do qual faço parte. Nos dias 15 e 16 de março passamos boas horas juntos, mesmo de baixo de uma leve garoa, que nos acompanhou por todo o final de semana.
Desta vez fomos: Eu, Jeroen (Holanda), Saumya (Índia), Lydia e Milos (Slovákia), Márcia (Grécia), Luis (Venezuela), Mo (China), Amália e Szilys (Romênia), Léo (Brasil - ES), Douad(Síria), Rafa e Vanessa (Espanha) mais alguns portugueses.
A idéia era conhecer o Porto à pé, o que é muito tranquilo. Apesar do sobe e desce ladeira.
Começamos pela Estação São Bento. Estação de trem que deixa quem vem de Braga no centro da cidade, pertinho da Sé e da Av. dos Aliados. O ponto de encontro foi a Sé, a Catedral do Porto. Fica no alto e nos proporciona uma vista privilegiada da cidade. Depois seguimos até a Av. dos Aliados, que tem um grande passeio entre as suas duas pistas, com algumas estátuas e monumentos. Este passeio é palco das principais atividades do Porto, como por exemplo a árvore de natal (quase igual a nossa da Lagoa), shows, manifestações... tudo acontece ali. É rodeada por prédios antigos e com arquitetura muito particular.
Seguimos para a Torre dos Clérigos em seguida para uma livraria, que eu ainda não conhecia. O prédio é em estilo árabe, as instalações internas foram preservadas e esta livraria hoje é ponto turístico obrigatório para quem aprecia um lugar aconchegante e com bons livros. O detalhe das escadas, do teto, de cada cantinho, é lindíssimo.
O Porto à pé é super interessante porque você nunca sabe o que vai encontrar na próxima ladeira, na próxima viela. Sem falar que me impressiona muito as construções, os sobrados colados um no outro, as casas me parecem ser escuras e úmidas por dentro, só tem uma janela ao lado da porta de entrada.
Hora do almoço - cantina da universidade!!! O famoso bandejão, mas aqui com opção vegetariana. Comida boa e barata, com sobremesa e refresco por apenas dois euros.
À tarde visitamos duas caves de vinho do Porto. Como já tinha feito isso duas vezes antes, não foi muita novidade, mas cada vez aprendo mais um pouquinho sobre o tão famoso vinho do Porto, que tem a fermentação interrompida ao meio, por isso não transforma todo o açúcar das uvas em álcool, preservando um sabor mais adocicado, mais licoroso que o vinho de mesa. É para ser servido como aperitivo ou acompanhando a sobremesa. Pode ser tinto ou branco, isso mesmo, vinho do Porto branco. Isso é papo pra horas. Depois faço um post só sobre vinho do Porto!
Depois das duas caves e de uma bela caminhada pelas margens do rio Douro, na margem de Vila Nova de Gaia. Hora do jantar. Prato típico do Porto: francesinha. Mas o que é isso?? Bem, não sei bem o gosto porque não experimentei, mas para os bem carnívoros é como se fosse um mega sanduíche, com pão de forma tostado e no meio, meu Deus, tudo que você pode imaginar, bife de boi, lingüiça, bacon, chouriço, presunto e sei lá mais o que, tudo isso coberto por queijo derretido e literalmente nadando num molho muito especial, que é o mais importante da francesinha. É um molho alaranjado, feito com cerveja, tomate e de gosto bastante picante. No meu caso, ótimo com batatas fritas.
Segue no final do post uma receita de francesinha, para que quiser se aventurar (mas depois me conta o resultado).


Todos alimentados e prontos para o rally das tascas. O Porto é uma zona bem boêmia. Repleta de bares, restaurantes, tascas... Tínhamos um roteiro para percorrer e umas fichinhas pra trocar nos locais indicados. Foi uma boa idéia (tirando o fato que estava a chover) beber um copo de cerveja e andar até o próximo (entenda subir e descer ladeira), beber um drink típico dos estudantes (que eu não gostei então não bebi) e andar até a próxima tasca para uma dose de vinho do Porto, andar até a ribeira para a última dose, um shot com licor de anis, que eu troquei por um cornetto!! hehehe Mas nesta hora já estava tão cansada que só pensava em ir pro hotel descansar e dormir!

Programação de domingo: Parque do Museu Serralves (http://www.serralves.pt/) e Foz do rio Douro.
O museu Serralves fica numa das zonas mais nobres do Porto. Tem um parque lindíssimo e bastante grande. Passamos algumas horas ali no parque e no museu, que apresentava uma exposição de arte contemporânea (não é minha favorita). Seguimos até a praia dos Ingleses. Nossa que saudade eu estava de uma praia (mas foi só pra olhar, porque estava frio). Nesta hora me afastei um pouco do grupo, fui com o Jeroen pra uma esplanada e ficamos ali, sentados de frente para o mar, com um suco natural de frutas (o que é raro aqui). Na verdade queria uma água de coco, mas essa especiaria não tem por aqui.
Hora do almoço, pizza na foz do rio. Depois disso voltamos para Braga!
IRW - International Reception Weekend (organizado uma vez por mês)

CL - Comitê Local
Sobre a francesinha: http://pt.wikipedia.org/wiki/Francesinha

Eis uma receita típica de francesinha:

Ingredientes: Recheio da Francesinha: 2 fatias de pão de forma ligeiramente torrado (deve evitar-se pão industrial e preferir-se o de padaria) fiambre q.b., queijo q.b., salsichas grelhadas q.b., lingüiça grelhada q.b., carne assada ou bife q.b.,

Molho de cobertura (Molho de Francesinha): 1 cerveja, 1 caldo de carne, 2 folhas de louro, 1 colher de (sopa) de margarina, 1 calice de Brandy ou Porto, 1 colher de (sopa) de farinha maizena, 2 colheres de (sopa) de polpa de tomate, 1 tomate fresco, pelado e limpo de sementes 1/2 copo ( +- 1dl ) de leite, piri-piri q.b.,

Dissolver bem a maizena com o leite juntar os restantes ingredientes e com a varinha mágica triturar, levar ao lume até ferver e engrossar um pouco mexendo para não pegar.

Confecção: Fazer uma sande com os ingredientes e cobrir com queijo, colocar no centro de um prato e regar com o molho. Levar ao forno a gratinar.

Pode ser acompanhado de batatas fritas.
Até a próxima!

quinta-feira, 20 de março de 2008

London London

Março começou e eu estava em Londres. Fui passar o final de semana na companhia do Diogo e da Marcela.
Sexta saí do trabalho um pouco mais cedo que o normal para chegar a tempo no aeroporto. Saí às 16h15, peguei o comboio das 16h33, cheguei na estação Porto Campanhã (que faz integração com o metro) às 17h48, esperei 20 min pelo próximo metro da linha que leva ao aeroporto, mais 32min e 58 seg até finalmente chegar ao aeroporto e poder fazer o check-in com 2 horas de antecedência. O vôo era só às 21h15. Ufa! 1h30 de vôo, cheguei em Stansted (aeroporto nos cafundós do judas de Londres) mais de 23h30, teve um pequeno atraso. Vale lembrar que nunca tinha pego tanta turbulência num voo. Meu Deus me salve! Achei que o avião fosse mesmo cair, deu medo de tanto que aquele balançava e já estava bem próximo de pousar. Ok, enfim solo inglês. Esperei mais alguns minutos o voo do Diogo pousar e pegamos juntos o onibus para o centro de Londres. Mais 1h30 de viagem.

Cheguei no hotel, 12 (doze) horas depois de ter saido da empresa. Mas Londres compensa todo esse sacrifício. Cidade extraordinária, pulsante, gente de todo o mundo. Adoro o mix de pessoas que só Londres tem, o visual, os estilos, o comportamento.Andamos o sábado inteiro, do Picadilly Circus passamos pela Traffalgar Square, paramos no Apple Market, descemos até a beira do Tames. Paradinha estratégica num pub inglês, pra abastecer com um pint de Stella. Mais caminhada até até passar pela Saint Paul Cathedral e achar um mercado onde se vendia vários tipos de queijos e doces e codimentos e azeitonas e todas essas coisas gostosas já do outro lado do Rio Thames. Finalmente chegamos à London Bridge. Chegamos à London. Já cansei de tanto andar. Pegamos um daqueles onibus vermelhos de dois andares e fomos até o London Eye. Uma Roda Gigante gigante mesmo. Ah, faltou dizer que no sábado o Tiago, primo do Diogo que mora na Inglaterra nos encontrou para uma volta!
De volta ao hostel, para descansar e sair novamente. Eu apaguei completamente. Diogo e Marcela sairam.
No domingo, com algumas horas de sono recuperadas, fomos ver a troca da guarda no Palácio de Buckingham e dar uma volta por Westminster, ali à beira do Big Ben.
No final da tarde fui ao Museu de História Natural, que ficava bem em frente ao hostel onde estava hospedada. Foi pouco tempo para visitá-lo, mas o pouco que vi, achei sensacional!!!

Uma visita mais completa vai ficar pra próxima. Afinal, Londres merece uma nova visita em breve!

Hostel: http://www.meininger-hostels.com/

Despedida da Rosane

No dia 16 de fevereiro, Braga esteve super movimentada com a FEIJOADA de despedida da Rosane.
O Albergue de Braga (lá em casa) estava lotado. Vieram alguns amigos de Lisboa pra cá. Toda preparação começou na sexta-feira, picar cebolas, catar o feijão, deixar a carne seca de molho... Foi feijoada pra umas cinquenta pessoas. Estavam todos convidados, amigos do trabalho, da AIESEC, de Lisboa, de Braga, enfim, todos que de alguma maneira fizeram parte da vida dela nestes 13 meses (eu acho) que ela viveu aqui. Feijão no fogo sábado às sete da manhã. Horas cozinhando, porque só ficou pronto mesmo lá pras seis da tarde. Enquanto isso rolou café da manhã, almoço, futebol, tudo na cozinha!

Lógico que uma feijoada para 50 convidados não seria lá em casa, até porque não cabe essa gente toda! Foi no Flauta, um bar que vamos às vezes. Foi ótimo, amigos reunidos, caipirinha, arroz, feijoada (uma natureba também), couve mineira, farofa... hummm, só de lembrar me dá água na boca! Muita música pra animar!!
Depois do Flauta, a festa seguiu para o Sardinha Biba! E chegamos em casa lá pras sete da manhã.


Sobre a Rosane! Já nos conhecíamos de outros carnavais. Trabalhamos na Gerdau no mesmo período mas só ficamos amigas depois disso. Quando resolvemos entrar para a AIESEC.
Neste período descobri uma pessoa admirável, pelos valores, pela garra, pela organização e carisma que tem.
Foi uma surpresa muito boa quando vim pra Portugal trabalhar na mesma empresa em que ela estava trabalhando. Fomos flatmates por seis meses e neste período de convivência diária, aprendi muitas coisas com ela. Também nos divertimos e passamos boas histórias engraçadas por aqui. A Rô agora está na Alemanhã, vivendo um novo ciclo da vida dela.
Não foi uma despedida tão difícil, como imagino que outras serão, porque sei que em breve nos encontraremos novamente, na Alemanhã, dando um rolé na Europa ou mesmo no Rio de Janeiro, afinal moramos na mesma cidade.

São os encontros e despedidas desta vida! É o aprendizado que fica, são os momentos vividos que ficam na memória! As lembranças que vêm com o tempo! E lógico, muitas fotografias!!!

Até breve, Rosane!!!! E boa sorte nesta nova etapa!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Yoga

Esqueci de contar que desde janeiro estou a praticar yoga regularmente, de duas à três vezes por semana. Tem sido muito bom para o meu corpo e mente. Já devia estar fazendo isso há tempos!! Mas nunca é tarde para começar.
O centro de yoga fica bem pertinho de casa, são menos de três minutos a andar, eu acho. E também fica no caminho do trabalho pra casa, ou seja, passo em frente todos os dias, o que facilita muito, pois muitas vezes nem passo em casa, fico direto para uma prática.
No site a seguir, dá pra fazer download das práticas de yoga e de descontração (relaxamento). As práticas são super puxadas, exigem muito de força, elasticidade e equilíbrio. Quem acha que yoga é ficar meditando e relaxando está completamente enganado.
http://www.uni-yoga.org.br/_v2/index.php?VjFSQ1VtUXlWbFpPVkU1UlZrUkJPUT09

Namastê!!

quinta-feira, 13 de março de 2008

Serra da Estrela

No final de semana do dia vinte de janeiro, finalmente fui conhecer a Serra da Estrela. Onde a principal atração é a neve. (A Serra da Estrela é a maior elevação de Portugal Continental. Tem 1993 metros de altitude e está situada entre os municípios de Seia e Covilhã).
Mais um IRW (International Reception Weekend - evento da AIESEC que promove a integração cultural através dos seus trainees. Tantos outros que vieram, assim como eu, de outros cantos do planeta parar aqui em Portugal).
Na sexta a noite, after work, peguei estrada para Covilhã. Só de olhar pra foto aí acima, dá pra ter uma idéia de qual canto do planeta vem cada um. Além dos portugues que nos receberam, brasileiros, indianos, eslovaca, chinês, australiano e holandês. Sem dúvida, o meio de comunicação é o inglês.
Esse tipo de evento, por si só, independente de onde aconteça é super interessante.
Na sexta à noite apenas fomos para um bar dançante relaxar o esqueleto, depois de algumas horitas de estrada.
No sábado de manhã, a atividade mais emocionante da agenda inteira, Rapel. Num vale lindo, desci uma pedra de 50 metros de altitude (nem tão alta assim). Simplesmente adorei!!! O visual também ajudou muito. Pra um lado, o vale, com as suas pedrinhas, riozinho... pro outro lado, montanhas com o pico branquinho de neve. Dia ensolarado, apesar de frio.
Após toda preparação técnica e teórica, a descida! Quero de novo!!!!
Lagarteei muito neste dia, fiquei horas deitada na pedra, lá no alto, enquanto esperava todos descerem e subirem novamente. Fiquei exatamente igual um lagarto, estirada na pedra, de cara pro sol, aproveitando cada momento maravilhoso com a natureza.
Depois desta manhã/tarde emocionante, seguimos todos para Seia, como explicado acima, Covilhã fica de um lado, a Serra da Estrela no meio e Seia do outro lado. Pronto, atravessamos a serra. Após brincar na neve, escorregar, fazer guerra de bolinhas e fotografar um boneco de neve (que já estava pronto) continuamos até Seia. Cidade pequenina. Depois do jantar, discoteca!!! Tunx tunx tunx!!
No domingo, Centro de Interpretação da Serra da Estrela (http://www.cise-seia.org.pt/), uma aula interativa sobre tudo que foi visto no dia anterios sobre a Serra da Estrela, sobre a geografia, hidrografia, animais e insetos, tempo.... Interessantíssimo!! Adorei este lugar e recomendo!

segunda-feira, 10 de março de 2008

Hã, carnaval?? onde??

Faz tempo que não atualizo as coisas por aqui!
Quase um mês inteiro onde muita coisa aconteceu... Inclusive o carnaval, que acabei nem comentando.
Então, vou começar por ele: o CARNAVAL!! (???) Hã, cadê???
As expectativas eram poucas em relação a qualquer tipo de carnaval parecido com o nosso, os ensaios, os blocos de rua, as quadras das escolas, a Lapa, ou ao que mais possa ser relacionado à folia nacional. Pra começar, segunda feira, seria um dia normal de trabalho, então nada de viagens longas. Carnaval aqui pros portugueses, é só na terça-feira. E olhe lá!
Na quinta à noite, decidi que iria com a Rosane e o Marcos para o Algarve, passar somente o final de semana. Detalhe, moro em Braga (norte de Portugal) e o Algarve fica lá no sul (é a região mais meridional de Portugal continental). São aproximadamente 600km de distância. Pronto, arrumei a mochila e na sexta fomos direto do trabalho para Lisboa, de comboio. Passamos a noite em Estoril e na manhã seguinte, bem cedo, descemos de carro rumo ao Algarve. A idéia era descer pela costa e parar no Cabo de São Martinho, Sagres, dormir em Portimão e no domingo visitar Albufeira.
O tempo estava nublado e chuvoso. Mas a viagem correu bem assim mesmo. Foram algumas horas na estrada, com um visual bem diferente do norte. Esta região ao sul tem um cenário sépia, com bastantes tons castanhos e ocres. Uma coisa marcante são as árvores, que não sei o nome, que servem para a produção de cortiça (para as rolhas dos vinhos portugueses).
Primeira parada: Cabo de São Vicente
situado no extremo sudoeste de Portugal continental, na freguesia de Sagres.
Aqui visitamos a Fortaleza de Sagres, que fica no topo de uma imensa falésia. O visual ao longo da costa e a imensidão do Oceano Atlântico proporcionam um panorama deslumbrante. Pra completar, um arco-íris carimbou o céu.
Daqui, seguimos para Sagres e passamos a noite em Portimão.
Na manhã de domingo, foi maravilhoso acordar e passar alguns minutos na praia, (alguns minutos???). O vento era muito forte e o sol não estava lá grandes coisas. Então, não deu pra ficar muito tempo, ali, estirada na canga, ouvindo o som das ondas e curtindo a paisagem marinha.
A paisagem marinha: areia grossa, quase fofa, o ocre é o tom predominante. O mar tem ondas moderadas, mesmo com esse vento todo. As gaivotas (ou algo parecido com elas) fazem um balé nos ares. A praia é fortemente marcada por falésias. Achei muito interessante. Algumas inclusive, no meio da água. É um vsual muito diferente do das nossas praias.
No caminho entre Portimão e Albufeira, passamos por algumas praias em Lagos. Todas caracterizadas por falésias e tons amarelo-ocre. Não foi desta vez ainda que consegui dar um mergulho nas águas lusitanas, mas o verão está cada vez mais perto...

Próxima parada: Albufeira, é bem legal também, mas foi o tempo todo embaixo de uma garoa chata. É uma das principais cidades do Algarve, hotéis 5 estrelas, restaurantes, hipermercados... Atrai muitos turistas no verão, principalmente os ingleses, que pelo que me contaram, invadem a cidade (também, os vôos de Londres pro Algarve são mais baratos que a passagem de trem do norte de Portugal pra lá).
À noite de domingo foi em Estoril novamente, pra na manhã de segunda estar a trabalhar de novo. (Brincadeira, segundona de carnaval, todo mundo no bloco e euzinha trancada no escritório, de frente pra um computador).
A viagem foi bem interessante, apesar de cansativa, afinal de contas, praticamente atravessei o país e voltei no dia seguinte. Mas valeu pela companhia do amigos e por conhecer novas paisagens lusitanas.
Agora carnaval que é bom, nada!!!!
Na terça feira, que seria o tão esperado dia do carnaval português, decidi, junto com um grupo de amigos brasileiros e um português, ir para Ovar, uma cidade há umas duas horas pro sul de Braga, de comboio (trem). Beleza, ouvimos que lá teria um desfile e que o carnaval de rua era animado. Toca pra lá então!!!
Ainda pela janela do comboio, vimos algumas pessoas fantasiadas nas ruas. Isso é muito comum, saem fantasiados ou com máscaras na terça de carnaval. Opa, deve estar animado!! - foi o que pensamos.
As ruas de Ovar estavam fechadas e tinha que se pagar um ingresso de seis euros para adentrar a cerca. Mas o que será que tinha lá dentro?? Não pagamos pra ver. Achamos melhor e mais prudente, voltar para o Porto e conferir o que acontecia por lá naquele momento.
Além da garoa, muita gente fantasiada nas ruas. Mas tudo muito parado e desanimado. Não sei se é o nosso padrão de animação que é elevadíssimo para festas populares, ou se o povo estava mesmo desanimado.
Melhor coisa a fazer: ir pra ribeira beber uns copos acompanhados de risolis de camarão e boa conversa.
That is it!!! That was my portuguese carnaval!!!! Muito mais pra um final de semana normal que para um dos mais animados do ano! Mas valeu a experiência! Da próxima vez, tô aí nos blocos!!!!

Até mais p-pessoal!!!