quinta-feira, 8 de maio de 2008

Final de semana super agitado

IRW Belém-Setubal-Arrábida
No final de semana dos dias 11, 12 e 13 de abril aconteceu mais um IRW (International Reception Weekend), desta vez em Belém (Lisboa - ali onde tem a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos) na sexta feira e em Setúbal/Arrábida no sábado e domingo.
Mas este final de semana foi especial, porque no sábado de manhã encontrei em Belém a Renata Caldas e a Camila, amigas da FMC (empresa onde trabalhei antes de vir para Portugal). Elas estavam indo para Noruega, fazer um curso pela empresa, mas como a mãe da Renata mora em Portugal, deram uma paradinha por aqui e nos encontramos no´sábado de manhã. Fui a responsável por mostrar pra elas Lisboa em uma manhã.
Mas a aventura começou na sexta feira mesmo. Saí do trabalho, encontrei com a Amália e pegamos o comboio na estação em frente à Delphi rumo ao Porto, de onde sairia o comboio para Lisboa. O intervalo entre um chegar e o outro sair era de apenas 5 minutos. Ups, apertado, né?
Normalmente os comboios urbanos não atrasam. Mas não sei o que aconteceu desta vez q ele atrasou uns 2 minutos e míseros 2 minutos nesta situação fazem uma diferença danada.
Foi exatamente o tempo de correr desesperadamente da plataforma 1, onde chegamos para a plataforma 8, de onde já estava quase a sair o comboio para Lisboa. A nossa sorte foi que o fiscal ainda estava do lado de fora do comboio e viu as duas loucas desesperadas, com mochila e saco de dormir pendurados às costas correndo em direção ao trem que já apitava avisando que estava a partir. Ufa, sorte! Conseguimos apanhar o comboio ha tempo! Como fomos no intercidades (tem mais paragens que o alfa pendular) levamos umas 3 horas e meia (mais ou menos) pra chegar em Lisboa. Lá o Pedro nos apanhou na estação e nos levou de encontro aos que já lá estavam. Na noite de sexta, dormimos num regimento militar. Imagina, conforto zero! Depoois de todos terem chegado, jantado e etc... fomos para as Docas. É uma região de bares à beira do rio tejo. Como se fossem os quiosques da Lagoa. O lugar é interessante, mas muito pra turista. Os preços são altos, paga-se para entrar nos bares com música... pra turista.
Nos divertimos bastante ali. A galera é bem animada.
Depois de uma noite quase sem dormir. Fui cedinho encontrar com a Renata e a Camila (e também a Regina, mãe da Renata) nos famosos Pastéis de Belém. Nesta hora o pessoal da Aiesec ia pra Setubal, pois as atividades de sábado seriam por lá. Me separei deles e fiquei em Lisboa pra encontrar minhas amigas.
Depois de uma meia de leite direta (café com leite forte) e uns pastéis de Belém fomos pro Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém. O dia estava bom, apesar de algumas nuvens, não choveu e nem estava tão frio.
Andamos bastante. Depois da Torre pegamos o elétrico 15 e fomos pra praça do Comercio. Andamos pela rua Augusta até o Rossio e almoçamos na Casa do Alentejo. Este lugar impressiona, é lindo. Não me canso de lá ir nem que seja só para beber uma cervejinha. Pedi um bacalhau com migas de grão.
Migas é um prato típico do alentejo. É como se fosse um puré de pão molhado. Não gosto muito, mas como este era de grão (grão de bico) resolvi esperimentar e gostei. Acompanhou muito bem o bacalhau assado.
Já estava tarde, eram quase quatro horas da tarde e eu ainda tinha que ir pra Setúbal, ao encontro do pessoal que lá estava. Me despedi das meninas, que ainda iam ao Castelo de São Jorge. E segui de metro para a estação. Peguei o comboio par Setubal e ainda foram quase uma hora de viagem.
Em Setubal, a esta hora estavam todos numa atividade na praia. Estava sol mas frio. Faz me muita confusão essa mistura: praia-sol-frio.
Praia até o sol acabar, roda com violão, boa conversa. Esse momento foi muito relaxante!
Seguimos de volta para o hostel, jantamos e logo em seguida festa. Mas após o jantar dormi e não vi mais nada.
Domingo, cedo de pé, pegamos a serra da Arrábida rumo à Azeitão, região produtora do vinho Moscatel. Visitamos o museu e a cave José Maria da Fonseca, que produz o vinho Periquita.
Engraçado que no início estava pensando que seria bem parecido com as milhares de caves de vinho do Porto que já visitei, mas para minha surpresa foi completamente diferente e muito interessante. São 150 anos de história, os maquinários antigos, as primeiras garrafas de vinho. E no final degustação, para abrir o apetite.
Seguimos de volta pra Setubal, almoçamos e no final da tarde de volta a Lisboa.
Eu, Jeroen, Amália e Dey ainda tivemos tempo de dar uma volta pelo Rossio antes do pegarmos o trem (desta vez também com emoção) de volta à Braga.





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